sábado, 5 de maio de 2012

Artigo sobre Finanças - O Exemplo de John Wesley

John Wesley (1703-1791) é conhecido como um pregador que revolucionou a Inglaterra do século XVIII. Foi um instrumento de avivamento e influenciou profundamente a igreja com seus ensinos sobre santificação. Poucos talvez saibam que ele ganhou muito dinheiro com a venda de seus livros e panfletos e que sua renda o classificava como um dos homens mais ricos da Inglaterra do seu tempo. 
Você sabe dizer o que John Wesley fez com o dinheiro? O artigo  a seguir foi publicado originalmente em inglês, na revista norte-americana Christian History, em 1988, e nos ajuda a compreender a visão do fundador do metodismo sobre o uso do dinheiro. Leia e aprenda com John Wesley:
Como usar o dinheiro?
John Wesley pregava muito sobre o uso correto do dinheiro, e de como somos apenas despenseiros de Deus. O propósito de Deus em nos abençoar financeiramente é para podermos compartilhar com aqueles que não têm. Para Wesley, gastar em coisas supérfluas ou além do básico necessário é roubar de Deus.
É difícil imaginar este grande pregador, que falava tanto sobre o amor, ficando irado ou expressando ódio para alguma coisa. Ele até ensinava que o amor de Deus pode encher de tal forma nosso coração que seremos capazes de amar perfeitamente a Deus e ao nosso próximo.
Mas havia uma palavra que Wesley realmente detestava. Era a palavra que as pessoas usavam para justificar gastos extravagantes ou um estilo de vida materialista. Diziam: “Mas tenho condições de comprar aquilo ou de viver assim”. Para ele esta expressão “tenho condições” era vil, miserável, imbecil e diabólica, pois nada do que temos pode ser considerado nosso. Nenhum cristão verdadeiro jamais deveria usá-la.
Ele não só pregou, mas viveu este princípio na prática. Numa época em que uma pessoa podia viver tranqüilamente com £30,00 (trinta libras) por ano, Wesley começou ganhando mais ou menos isto no início de sua carreira de professor da universidade. Um dia, porém, notou uma empregada doméstica que não tinha agasalho suficiente no inverno, e que não tinha nada para lhe dar, pois já gastara todo seu dinheiro para si mesmo. Sentiu-se fortemente repreendido por Deus como mau despenseiro dos seus recursos.

Daí em diante, reduziu ao máximo suas despesas para poder ter mais para distribuir. Com o tempo, sua renda anual passou de £30,00 a £90,00, depois a £120,00 e anos mais tarde chegou a £1400,00. Entretanto, nunca deixou de viver com as mesmas £30,00, e de dar todo o restante. Segundo seu próprio testemunho, nunca teve mais que £100,00 no bolso ou nas suas reservas. Ensinou que quando a renda do cristão aumentasse, devia aumentar seu nível de ofertas, não seu nível de vida.

Quando morreu, deixou apenas algumas moedas nos bolsos e nas gavetas, e os livros que possuía. A grande maioria das £30.000,00 que ganhou durante sua vida (com panfletos e livros) foi doada a pobres e necessitados. Wesley baseava sua prática em cinco pontos fundamentais: 1. Deus é a fonte de todos os recursos do cristão. Ninguém realmente ganha dinheiro por sua própria esperteza ou diligência. Pois Deus é a fonte de toda energia e inteligência. 2. Os cristãos terão de prestar contas a Deus pela forma como usaram o dinheiro. Em qualquer momento, podemos ter de prestar contas a Deus. Por isto, nunca devemos desperdiçar o dinheiro agora, pensando em compensar futuramente. 3. Os cristãos são mordomos do dinheiro do Senhor. Somos apenas agentes dele para distribuí-lo de acordo com sua direção. Portanto, não temos condições de fazer algo contrário à sua vontade. 4. Deus concede dinheiro aos cristãos para que o repassem àqueles que têm necessidade. Usar este dinheiro para nós mesmos é roubar de Deus. 5. O cristão não tem mais direito de comprar algo supérfluo para si mesmo do que tem de jogar o dinheiro fora. Com isto em mente, Wesley dava quatro conselhos quanto às prioridades de Deus para o uso da renda individual do cristão: 1. Suprir todo o necessário para si mesmo e a família (1 Tm 5.8). 2. “Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes” (1 Tm 6.8). 3. “Procurai as coisas honestas, perante todos os homens” (Rm 12.17), e “A ninguém fiqueis devendo coisa alguma” (Rm 13.8). Depois de cuidar das necessidades básicas, a próxima prioridade é pagar os credores, ou providenciar para que todos os negócios sejam feitos de forma honesta, sem incorrer em dívidas. 4. “Façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé” (Gl 6.10). Depois de prover para família, credores, e negócios, Deus espera que todo o restante lhe seja devolvido através de doar aos necessitados.



Além destes quatros princípios bíblicos, Wesley reconhece igualmente que determinadas situações não são claramente especificadas. Nem sempre é evidente como o cristão deve utilizar o dinheiro do Senhor. John Wesley apresenta quatro perguntas para ajudar seus ouvintes a decidir como utilizar o dinheiro:

• Estou agindo como se eu tivesse isso, ou eu estou atuando como administrador do Senhor?
• O que as Escrituras falam sobre o gastar esse dinheiro dessa forma?
• Posso oferecer esta aquisição como um sacrifício ao Senhor?
• Será que Deus vai me recompensar por esse gasto na ressurreição dos justos?

Finalmente, para que os crentes se sintam perplexos, Wesley sugere esta oração antes de realizarem uma compra:

Senhor, tu vês que vou despender essa quantia em alimentação, vestuário ou mobiliário. E Tu sabes que eu ajo com um única visão, como um mordomo de teus bens, gastando essa parte com cuidado por tê-los confiado a mim. Tu sabes que eu faço isso em obediência à Tua Palavra, como ordenastes, e porque Tu ordenaste. Deixe isso, eu te suplico, ser um santo sacrifício, aceitável através de Jesus Cristo! E dê-me um testemunho em mim mesmo, que por este desafio de amor, eu receba uma recompensa quando Tu recompensares cada um segundo as suas obras.

Ele está confiante de que qualquer crente que tem a consciência limpa depois de orar estará usando o dinheiro sabiamente.

Christian History Magazine, edição 19.
Parte da tradução: Revda. Solange Gamboa

Fonte: Revista Expositor Cristão, edição de Abril/2012. Disponível para download em: http://www.metodista.org.br/conteudo.xhtml?c=2756

Artigo: Nossos pais adoravam nesse monte...

Adorar no monte, subir ao monte para orar tornou-se um  ato cativante e quase obrigatório para muitos cristãos.
Ao dialogar com a Samaritana Jesus ouve dela a expressão: "Nossos pais adoravam nesse monte”.  (Jo.4.19-23) Jesus replica-a afirmando que “dias virão em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e verdade”.
Um dos atos fundamentais da fé cristã é adorar ao Senhor. Adorar é mais uma atitude interior do que exterior. Todavia, muitos hoje, vinculam o ato de adorar a “lugares quase sagrados”.
Gosto de ter  intimidade com Deus, de adorá-lo continuadamente. Um lugar distante, silencioso, para mim, pode ser de grande valia. Durante décadas, por ocasião das férias na praia, levantava às seis horas e ia caminhar visando  depois  subir numas pedras em Itanhaem (SP), onde ficava longo tempo em adoração e meditação. Muitas vezes fazia isso duas vezes por dia – no início e no final do dia.
Lembro-me quando pastor em Cunha, também em São Paulo, que está situada entre duas Serras, numa altitude elevada e com maravilhosa vista, que muitas vezes subia ao monte para adorar e orar. O silêncio, a vista contemplativa e o isolamento me cativavam.
Algumas vezes íamos em caminhada com um bom grupo da igreja local até  um “pico” de onde se tinha maravilhosa visão e um cruzeiro; lá celebrávamos...
Na época da Semana Santa, na madrugada do domingo de Páscoa, saíamos com o pessoal cantando músicas de ressurreição nas casas e bairros e no final, subíamos para a parte mais alta da cidade de onde celebrávamos com canto , alegria e vibração a Ressurreição de Jesus. Isso acontecia geralmente com o nascer do sol. Era algo radiante!
Tenho muita saudade dessa época e guardo na “retina de minha vida” esta cena e emoção, o gozo de uma eterna sensação. Sempre gostei da intimidade na comunhão com o Senhor e muitas vezes em locais onde a natureza é convidativa.
Jesus se retirava para os montes, algumas vezes vale, visando adorar, orar, por-se em comunhão com o Pai e descansar. Muitas vezes foi com os seus discípulos ao monte, retirando-se da multidão, ensinando-os e orando com eles.
Um dos textos mais significativos do Evangelho é o conhecido “Sermão da Montanha”, onde temos a essência dos ensinamentos de Cristo.
Estive duas vezes na Coréia onde dá-se grande importância à adoração e oração. Existem muitos acampamentos próximos de montanha, onde os fieis vão para orar. Há alguns lugares  bem preparados, com orientação, salas especiais, em montanhas maravilhosas. É uma significativa experiência!
Hoje fala-se muito em “orar no monte”. Um dia estando na Escola de Missões, no município de Teresópolis (RJ), na Primeira Região Eclesiástica, subi ao monte, onde hoje há um lugar especial de meditação, adoração e oração. Estando só, deitei-me no ponto mais alto de uma torre e fiquei a adorar, meditar e orar intimamente ao Senhor. Foi uma rica experiência!
Com  a ênfase dada em ir-se ao  “monte para orar”, algumas vezes chega-se a perder o sentido  da ida. O ir ao monte está ligado a uma autêntica atitude de adoração, meditação e oração íntima e comunitária. Todavia, muitos têm dado ao “monte” um destaque como um “lugar sagrado”. Se a pessoa não está no monte parece que falta algo, que não houve adoração e nem oração.
Corremos, se não tomarmos cuidado, de fazer do monte um “ídolo” dando-lhe um valor demasiado sagrado, que o próprio Jesus denunciou, pois devemos adorar em “espírito e em verdade”, intimamente.  Ao falar sobre a oração, Cristo nos disse: “Entra no teu quarto, fecha a tua porta, e no íntimo ora a Teu Pai...” (Mt.6.6)
Nas diversas religiões existem lugares sagrados, espaços sagrados, formas sagradas para orarem. Podemos, como cristão, de forma reverente ter as formas e atitudes as mais diferenciadas, sem contudo sacramentar umas e minimizar outras.
Lembro-me quando fui servir ao Exército e, ficando enfermo estive três meses e meio internado no Hospital Militar em São Paulo. Não me levantava e nem andava, passando todo o tempo deitado. Deitado eu lia, meditava, orava, adorava e tinha a minha intimidade com Deus. Fiquei até acostumado a essa posição para conseguir maior concentração. As pessoas enfermas e muito idosas adoram , oram  e meditam, em geral, na cama.
O(a) cristão(ã) carecem de vivenciar a “vida de piedade” através da leitura da Bíblia, da meditação, da oração, adoração e do colocar-se transparentemente diante  do Senhor. Assim devemos fazer diariamente e nos lugares mais tranquilos e inspiradores. Contudo, nem sempre conseguimos esses espaços, podendo entrar em comunhão com o Pai dirigindo, no trabalho de casa, e em diversas formas de atuar. O que não podemos é resumir a nossa  relação pessoal com Cristo a uma ida dominical à Igreja.
Um dia vi um grupo subir um monte para orar. De longe ouvia-se o grito dos que lá estavam, transmitindo mais uma atitude de desespero do que segurança no Senhor.
Israel  no seu espaço geográfico possuía significativo montes. Muitos deles tiveram importância na vida do povo. Porém, nenhum deles, diante da visão de Cristo, tornou-se um lugar sagrado, onde de forma mais significativa Deus se revelava. Houve, sim, no período inicial do povo de Israel, momentos em que Deus entregou a Moisés, no Monte, a Lei. Quando Moisés decidia falar com Deus, ia ao monte. Para ele ali era um lugar sagrado.
Houve também o questionamento dos “altos montes” onde estavam os “balaains”, e se oferecia nas árvores frondosas culto aos “deuses” através das sacerdotisas prostitutas. Os profetas condenam veementemente a ida aos montes.
Creio que devemos continuar indo ao monte, em especial os que gostam dessa atitude , mas tomando o cuidado de não fazer dele um “lugar sagrado”, onde temos “maior segurança” do que outros lugares. Se isso acontecer estaremos edificando um “novo ídolo”, o que contraria ao Pai.
Jeremias combateu a “falsa segurança” e a “idolatria do templo”, pois o povo andava de forma irregular, não obedecia e nem seguia as leis divinas e nem o adorava de coração. Mas, quando chegava no templo diziam: ”Templo do Senhor... Templo do Senhor... Templo do Senhor é esse!” Aqui estamos seguros e salvos. Isso não era verdade... (Jr. 7.1-15). É bom estar no templo. Louvar, adorar, confessar, edificar-se com a Palavra, viver na Unidade do povo, estar juntos e tendo tudo em comum, sendo soliddários. Mas isoladamente o templo nada representa, por maior, mais lindo e inspirador que seja, pois “Jesus é  maior do que o Templo”. Israel  está até hoje sem o templo e não é por isso que perdeu a sua vivência de comunhão com Deus, segundo a sua maneira de ver e ser.
Sim, “Jesus é maior do que o Templo!, do que “o monte”, do que “as pedras do mar” e os lugares mais lindos, pois  isoladamente nada disso tem significado, nem Jerusalém, nem em Samaria, nem a Palestina, ou os lugares sagrados de Israel, por mais históricos e inspiradores que sejam.
Tudo deve existir em função de Cristo e de adorar ao Pai em “espírito e em verdade”, sob a inspiração e unção do Espírito Santo. 

Nelson Luiz Campos Leite
Bispo Honorário da Igreja Metodista

Encontro Nacional de Capacitação para Mulheres da Igreja Metodista


Este encontro é uma oportunidade de diálogo e partilha de experiências de pessoas de atitude que buscam a transformação do cotidiano sob a perspectiva do Reino de Deus. O Encontro é aberto para todas as pessoas interessadas, especialmente as mulheres da Igreja Metodista.

Programação

15 de junho, sexta-feira
17h00     - Recepção
18h00     - Jantar
19h30     - Celebração de Abertura Federação de Mulheres da 3ª. RE
20h30    - Painel 1: As famílias nos caminhos da missão (introdução ao tema)  bispo Adriel de Souza Maia
21h30    - Dinâmica de Integração
Estudantes da FaTeo

16 de junho, sábado
7h30    - Café
8h30    - Devocional Centro Otília Chaves
9h00    - Painel 2: As famílias nos caminhos da missão: perspectiva bíblica
    Revda. Suely Xavier dos Santos
    Revda. Margarida Ribeiro
10h30    - Intervalo
11h00    - Painel 3: As famílias nos caminhos da missão: estudos de caso
    Revda. Angela Pierangeli
    Profa. Janice Bicudo Faria
12h30    - Almoço
14h00    - Grupos de Trabalho
    Oficina: Atividades Criativas
    Oficina: “As famílias nos caminhos da missão: ações em favor da vida”
Revda. Raquel Riquelme e Revda. Andreia Fernandes Oliveira
15h30    - Intervalo
16h00    - Grupos de Trabalho
18h00    - Jantar
19h30    - Noite Cultural
Federações de Mulheres da 1ª. e da 2ª. RE

17 de junho, domingo
7h30    - Café
8h30    - Painel 4: As famílias nos caminhos da missão: perspectivas pastorais
    Bispo João Alves de Oliveira Filho
10h00    - Avaliação
10h30    - Intervalo
11h00    - Celebração de Encerramento (Ceia do Senhor)
    Federação de Mulheres da 4ª. RE
12h00    - Almoço

Assessoras/es
Bispo Adriel de Souza Maia, Bispo Emérito de Igreja Metodista, Editor do “No Cenáculo”
Revda. Andreia Fernandes Oliveira, pastora metodista, Coord. do Depto Nacional de Escola Dominical; Revda. Ângela Pierângeli, psicóloga e pastora metodista; Profa. Janice Bicudo Faria, psicóloga, leiga metodista; Revda. Margarida Ribeiro, pastora metodista e Coordenadora do Centro Otília Chaves; Bispo João Alves de Oliveira Filho, Bispo Emérito de Igreja Metodista.

Revda. Raquel Riquelme, pastora da Igreja Metodista do Chile
Revda. Suely Xavier dos Santos, pastora metodista e Coordenadora do Centro Otília Chaves

Coordenação:
Centro Otília Chaves
Revda. Margarida Ribeiro
Revda. Suely Xavier dos Santos

Como se Inscrever
Para participar do Encontro Nacional de Capacitação de Mulheres da Igreja Metodista, basta entrar em contato pelo site http://www.metodista.br/centrootiliachaves ou Tel.: (11) 4366-5978    Fax: (11) 4366-5962    E-mail: eventosfateo@metodista.br. As Regiões Eclesiásticas da Igreja Metodista, por meio da FaTeo, oferecem bolsa hospedagem e alimentação e os/as participantes efetuam o pagamento da participação nas atividades (inscrição parcial). Interessados/as devem entrar em contato com a Sede de sua Região. Participantes bolsistas devem efetuar o pagamento de inscrição parcial.

INSCRIÇÃO ATÉ O DIA 01 DE JUNHO

VALOR DO CURSO
Parcial: (participação nas atividades, com certificado): R$ 40,00
Bolsista da Igreja Metodista: (participação + hospedagem + alimentação + certificado): R$ 40,00
Integral: - R$150,00 (participação + hospedagem + alimentação + Certificado)
OBS: TRAZER ROUPA DE CAMA
O valor da inscrição deverá ser depositado no Banco Santander, conta corrente 13.00050-1, agência 3818. A inscrição só será efetivada me¬diante comprovação do depósito.
Remeta estes dados por fax, Correios ou e-mail juntamente com cópia do comprovante de depósito para:

Faculdade de Teologia da Igreja Metodista/Secretaria de Eventos:
Rua do Sacramento, 230 – Rudge Ramos 09640-000 – São Bernardo do Campo – SP
Tel.: (11) 4366-5978    Fax: (11) 4366-5962    E-mail: eventosfateo@metodista.br

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Bispo do Paraguai afirma que discipulado mexe no coração

O bispo da Igreja Metodista no Paraguai, Pablo Mora, faz uma avaliação positiva do encontro com o Conselho de Bispos e Comissão Diretiva do Ciemal realizado no mês de abril, em São Paulo. Na entrevista, o bispo afirma da relevância do tema do discipulado como um fator predominante nas Igrejas da América Latina e Caribe, além de algumas parcerias firmadas no encontro.  Leia na íntegra abaixo.

Qual avaliação o bispo faz do encontro do Ciemal?

Creio que o encontro foi emergencial. Acredito que de todos os encontros do Conselho dos Bispos e da Comissão Diretiva, este foi o melhor porque todos/as estavam totalmente envolvidos/as e com interesse comum. A partir de agora o trabalho do Ciemal será muito mais abrangente e com maior compromisso dos bispos e da Comissão Diretiva porque as pessoas entendem mais a situação atual.

As Igrejas Metodistas da América Latina e Caribe buscam no Ciemal uma forma de apoio?

Tem-se falado muito nas Igrejas das necessidades, dos países sofrendo muito com falta de atenção. O Ciemal acaba sendo uma esperança para todas essas pessoas. O Ciemal vai ter que buscar formas para satisfazer  todas as necessidades dos países pensando na pobreza do nosso povo. Temos mencionado muito, por exemplo, a República Dominicana e Haiti. Estamos conversando e creio que há uma nova esperança apesar de ter uma Assembléia Geral em maio do próximo ano. A cabeça dos bispos/a como dos leigos/a que fazem parte da Comissão Diretiva está mais encantada com o que pode ser feito a partir desse encontro.


Foi feito algum tipo de aliança ou parceria nesse encontro?

O Ciemal é um meio, e quando alguma Igreja precisa ela busca recurso em algum lugar. Penso que com esta nova função que estamos começando a ocupar, os planos estratégicos irão funcionar mais, iremos bater nas portas onde iremos conseguir mais apoio também. Além disso, conversando com todos, na América Latina tem Igrejas que tem condições de sustentar a si mesmo e ajudar as outras. Falou-se entre bispos que antigamente as Igrejas do Sul olhavam e esperavam do Norte; agora estão falando Sul com Sul e Norte com o Norte.


Quando se fala em Norte pensamos logo nos Estados Unidos. Geralmente quando se pensa em recurso, logo se pensa também em dinheiro. Creio que não é só isso. Na Igreja do Brasil, por exemplo, várias regiões estão fazendo parcerias com o Peru, Argentina, Uruguai e Paraguai que também tem algumas parcerias com a 5ª Região e alguns voluntários da 6ª.
 

Apresentei a possibilidade de que eles fossem para outras Igrejas, mas os bispos acharam melhor que as pessoas viessem para o Brasil para serem ministradas. Ninguém pode ensinar sobre o discipulado se não passar por ele. É preciso ser ensinado para depois ensinar.


Há alguma parceria com o Paraguai? Isso pode provocar algumas mudanças?

O mais relevante para nós é o tema do discipulado. Isso tem mexido em nossos corações. Vamos colocar isso em prática agora. Vai haver mudança sim, e isso será notado. A Igreja do Paraguai é muito grata pelas orações e apoio que nos tem dado. Gostaria que a Igreja Metodista brasileira continuasse sendo nossa parceira. A 1ª Região tem nos ajudado com um grupo; assim como a 6ª que nos apoia com um casal de missionários que estão praticamente há uns 21 anos no Paraguai.


A 5ª Região a qual servi e passei um tempo maravilhoso do pastorado no Brasil, tem sido nossa parceira muito de perto. Esperamos que outras regiões possam participar também. Gostaríamos de ter uma parceria muito maior já que Brasil e Paraguai têm fronteiras muito grandes, começando no sul do Mato Grosso indo até o Paraná. Esperamos trabalhar mais juntos. Somos 42 Igrejas Metodistas no Paraguai em 24 anos completados dia 9 de abril. Temos 27 pastores paraguaios, três missionários americanos e um casal de missionários brasileiros e, além dessas pessoas, temos também os seminaristas que estão no trabalho da Igreja.


No Plano Estratégico consta a Comunicação do Evangelho como uma das prioridades. Como fazer isso?

O bispo Carlos Alberto, da Rema, é um homem muito experiente e deu um estudo sobre o discipulado para nós. Disse que o discipulado começa no Antigo Testamento mencionando Juízes e foi um despertar para nós bispos e nos animou muito. O bispo presidente da Igreja Metodista no Uruguai também expôs o tema do discipulado. Os dois bispos são instrumentos de Deus para falar. O discipulado tem sido a forma como a Igreja tem crescido. O bispo Carlos Alberto mencionou que foi pastor da Igreja de Teresópolis e começou com 200 membros e hoje a Igreja está com mais de mil membros.

O discipulado pode ser considerado um estilo de vida?

O discipulado tem uma conotação muito importante como o bispo Nelson Leite afirmou na abertura do encontro. É um estilo de vida sim. Olhando os evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João percebemos isso, mas principalmente Mateus; quando Jesus ensina no sermão do monte das bem aventuranças. Ele fala do comportamento daqueles que são de Deus. Isso é discipulado; mudar o estilo de vida! Isso tem que ser ensinado nas Igrejas, pois é uma forma de evangelizar com compromisso, é falar de Jesus, ganhar as pessoas para Cristo, e ensinar capacitar instruir e enviar para que haja a multiplicação.

Rev. José Geraldo Magalhães
Comunicação Sede Nacional da Igreja Metodista

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Nota de Falecimento

É com grande pesar que comunicamos o falecimento da irmã Aida Irma Rocha no dia 12 de março de 2012 na cidade de Cascavel/PR.
A irmã Aida foi uma das pioneiras na fundação da Igreja Metodista de Guaíra, sendo uma das primeiras irmãs a serem arroladas e tendo uma participação fundamental no desenvolvimento da nossa igreja.
Que a paz do Senhor Jesus e o consolo do Espírito Santo estejam sobre sua família confortando-os nesse momento difícil.

“Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele”. 1 Tessalonicenses 4:14













Por: Larissa Balani Rocha Klaumann e Renato Rodolfo Klaumann Junior

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Igreja Metodista de Guaíra promove Jantar para Casais

No dia 30 de março de 2012 a Igreja Metodista de Guaíra realizou o Jantar para Casais. O mesmo foi realizado na chácara da Polícia Federal e contou com a presença de mais de 25 casais.
Foi um momento muito especial, pois tivemos a oportunidade de interagir com os membros da nossa igreja e também com membros de outras congregações. Além disso, foi um momento de muita dedicação pois o evento foi muito bem organizado. Desde os detalhes da decoração do local, realizada pelos irmãos José Luiz e Cátia Regina (que por sinal foi de muito bom gosto), até a elaboração do prato principal: uma deliciosa Moqueca de Pintado, preparada pelos irmãos Sandro e Cleomar. Não podemos deixar de mencionar as deliciosas sobremesas preparadas pelas irmãs. Pudemos observar também o envolvimento de alguns jovens da igreja, sempre muito atentos no servir os convidados e muito gentis na entrega de uma lembrança do jantar: o devocional Pão Diário entregue a todos os casais presentes.
Antes do jantar tivemos as boas vindas pelo Pastor Paulo seguida de uma mensagem ministrada pelo Pastor Hernandes Dias Lopes, conferencista e escritor, com mais de 70 obras publicadas e uma importante referência no ministério para casais. A mensagem ressaltou a necessidade de praticarmos o Perdão e a importância dessa prática em nossas vidas.
Mais uma vez agradecemos o envolvimento de todos e ficamos a espera do próximo encontro.


Por: Renato Rodolfo Klaumann Jr e Larissa B. Rocha Klaumann





sábado, 24 de março de 2012

Conheça e faça o download do Plano Nacional Missionário 2012 - 2016

O Colégio Episcopal e a Cogeam entregam à Igreja o Plano Nacional Missionário para o período 2012 a 2016. O 19º Concílio Geral aprovou por unanimidade este Plano que traz os conteúdos que denominamos os alicerces, os compromissos missionários, nossas ênfases missionárias e prioridades que devem estar na mente e no coração da Igreja em sua ação missionária, tendo em vista que a Avaliação Nacional constatou o crescimento do povo metodista em seu compromisso missionário.
Para facilitar sua presença na vida da igreja e o acompanhamento de sua execução, este Plano contém itens como “Onde queremos chegar”; “O que fazer?”, a avaliação da caminhada e os temas de cada período eclesiástico.
Nesta edição, vem acompanhado do Plano para a Vida e Missão da Igreja, documento básico do metodismo brasileiro desde 1982. Junto com este documento, externamos nossa vibração pela presença do Espírito Santo em nós, na expectativa de que ele possa ser um instrumento motivador e facilitador da igreja em todos os seus níveis, como “comunidade missionária a serviço do povo, espalhando a santidade bíblica por toda terra”.

São Paulo, 09 de setembro de 2011.
Adonias Pereira do Lago
Bispo Presidente 2012 - 2016

Para fazer o download do Plano Nacional Missionário clique no link abaixo: http://www.metodista.org.br/download/460/PNM_portal.pdf
Salve o arquivo que deverá ser lido com o programa Adobe Reader®

[Artigo] Deus fez um discurso vivo: Cogito, Ego Sum. Penso, logo existo.


Com profundo, mais que profundo amor, Deus revelou-se na pessoa de JESUS CRISTO, seu único Filho. Foi um discurso vivo em meio ao brado de dor lancinante porque foi cravejado na cruz, ferido pela lança romana, lapada de azorrague que lhe feriu as costas, coroa de espinhos que sangraram sua fronte, bofetadas, cuspida,  vinagre em vez água  e escárnio. Tudo isso aconteceu por causa da  magnitude do amor de Deus por nós, embora nada mereçamos.
Procuram-se homens e mulheres que profiram discursos vivos em nome do Servo Sofredor aos sofredores. Muitos o fazem movidos por compaixão, porém, outros são verborreicos de cujos lábios saem “Words, words, words no one else”, palavras, palavras, palavras e nada mais (W. Shakspeare).  Muitas vezes, as palavras são sem expressão de vida. “O homem moderno pensa muito e sente muito pouco”(Charles Chaplin).
Há discursos que são  um feixe de pensamentos  filosóficos, teológicos e outros interesses. “Deus pode falar, mas não cabe a nós fazê-lo falar” ( J.Durandeaux).  Pode-se dizer que há, pelo menos, seis verbos dinâmicos, relevantes, que estimulam a vida de quem deseja proferir o dicurso vivo: AMAR, VER,  OUVIR,  SENTIR, FALAR. E CURAR.
Deve-se AMAR como Jesus amou; VER a situação deplorável como Jesus viu; OUVIR o gemido da alma como ele ouviu; SENTIR a dor que perturba as pessoas e mover-se de compaixão; FALAR com autoridade como Jesus falou e CURAR como ele curou as feridas espirituais, emocionais e físicas.  A autoridade que temos é outorgada pelo Espírito Santo.
Nomeiam-se, no arrarial evangélico, modismos, estereótipos, shows frenéticos, teatro e entretenimento. Jamais e em  tempo algum, se falou, escreveu, cantou e se fez tanta pesquisa a respeito de JESUS CRISTO, como nos dias atuais. Jesus  Cristo é maior do que o templo,  Davi, Salomão, Jonas,  Gautama Buddha, Dalai Lama, Zoroastro,  Allan  Kardec, papa, e outros monstros sagrados que surgem no perpassar dos anos  e séculos. Jesus  Cristo é o Líder espiritual excelente da família  planetária.
Deve-se estar atento para que a nossa mente e coração não sejam atingidos pelos efeitos corrosivo da  chuva ácida e dos vírus da pós-modernidade evitando, assim, romper o relacionamento com Deus, semelhante e os princípios sagrados. A maior e mais desastrosa barreira entre Deus e o  homem são as imagens, ideias e túneis construídos pela sua fertilidade mental nos quais, muitas vezes, ele se perde e fica engastalhado.
Deus fez seu discurso no “Verbo encarnado” transformando  o "lugar da Caveira" em lugar de manifestação da vida em meio à morte. O sangue derramado tornou-se o antídoto para tornar sem efeito o veneno da serpente sobre quem aceita Jesus  como  Senhor e  Salvador.  “Devemos  sentir o amor  de  Jesus Cristo como se o seu sangue estivesse correndo em nossas veias” (Toyohiko,  missionário  japonês ).
Ao longo do meu ministério nunca deixei de crer e ensinar sobre a ressurreição de Jesus Cristo, porque ela é a doutrina central, fundamental e determinante da fé cristã. A ressurreição rompeu os laços e quebrou as mandíbulas da morte que tentou amordaçar Jesus Cristo no gélido túmulo. Somente quem entende, pela fé, o mistério tremendo da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo está credenciado para celebrar a Páscoa. 
Entretanto, há quem comemora o magno evento apenas historicamente sem conhecer a profundidade da intervenção divina na História correndo o risco de configurar uma dessacralização. Celebrar a Páscoa com exagero comercial para satisfazer o apetite do capitalismo selvagem, não tem sentido. A Páscoa celebrada em clima de convicção e espiritualidade é a confirmação e testemunho de que o Senhor está vivo entre nós e em nós. “Jesus arrancou as presas da morte e triunfou.” Aleluia!
BENDITO  SEJA “O CORDEIRO DE DEUS QUE TIRA O PECADO DO MUNDO.”
Oremos para que o Cristo ressurreto siga abençoando-nos.
Juiz de Fora, Páscoa de 2012. 
DESEJAMOS -LHE  UMA  FELIZ  PÁSCOA!
Por: Laura  e Rev. Trevenzoli  

Conselho Mundial de Igrejas expressa gratidão pelo legado de Milton Schwantes

Após dois meses de enfermidade, o renomado teólogo ecumênico e pastor luterano Dr. Milton Schwantes faleceu no dia 1º de Março, em São Paulo, Brasil, com 65 anos de idade. O Secretário Geral do Conselho Mundial de Igrejas Rev. Dr. Olav Fykse Tveit qualificou sua contribuição ao longo dos anos como um “patrimônio do movimento ecumênico”.
Referindo-se ao legado de Schwantes para o movimento ecumênico, Tveit disse “a leitura contextual da Bíblia e o compromisso com o pobre é um importante elemento da teologia da libertação trazido por Schwantes, o qual se soma ao desenvolvimento do movimento ecumênico moderno”.
Como professor de Antigo Testamento na Faculdade EST em São Leopoldo, no final dos anos 70 e década de 80, o testemunho ecumênico de Schwantes uniu-se ao seu trabalho na Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil (IECLB). Ele influenciou toda uma geração de estudiosos no Brasil e no restante da América Latina. Em 1988,  ingressou na Universidade Metodista de São Paulo (UMESP).
O moderador do Comitê Central do CMI, Rev. Dr. Walter Altmann, emocionou-se com a morte de Schwantes. “Ele era respeito e admirado por inúmeras pessoas no Brasil, na América Latina e Caribe, assim como ao redor do mundo, por sua sensibilidade para com o sofrimento e as necessidades do povo, manifestada em uma profundamente criativa e academicamente sólida interpretação da Bíblia”, disse Altmann.
Schwantes escreveu sua tese de doutorado na Universidade de Heidelberg, Alemanha, sobre “O direito dos pobres no Antigo Testamento”. Ele coordenou o projeto “Bibliografia Bíblica Latino-Americana” e foi editor da Revista de Interpretação Bíblica Latino-americana, RIBLA. Schwantes publicou diversos livros, incluindo “História de Israel”,  “Monarquias do Antigo Israel”, "Dignidade humana e Paz - Novo Milênio sem Exclusões" e o "Dicionário Hebraico-Português e Aramaico-Português" (sendo co-autor nos dois últimos). Ele também foi premiado com vários doutorados honoris-causa.
Para Eliana Rolemberg, diretora executiva da CESE (Coordenadoria Ecumênica de Serviço), organização integrante da Aliança ACT no Brasil, Schwantes era um “grande ecumênico que sempre enfatizou a importância da coexistência pacífica entre diferentes expressões cristãs e o valor da contribuição de cada igreja para o alcance da unidade”.
A contribuição de Schwantes para os estudos bíblicos
“A leitura popular da Bíblia na América Latina deve muito a Milton Schwantes”, disse Edmilson Schinello, coordenador do Centro de Estudos Bíblicos, CEBI, com o qual Schwantes trabalhou muito próximo. “Além de seu entusiasmo contagiante e seus grandes insights na análise de textos bíblicos relacionando-os à vida das pessoas, o legado de Schwantes também abrange um forte exemplo de compromisso com o ecumenismo, o estudo de gênero e a leitura feminista da Bíblia", afirmou Schinello.
Há uma infinidade de pessoas que foi animada, inspirada e transformada por seu trabalho. Um brilhante teólogo, Schwantes teve uma vocação para a pesquisa bíblica com análise perspicaz, sempre marcada pela criatividade, irreverência e um forte comprometimento com o pobre.
De acordo com o Reverendo Christopher Ferguson, pastor da Igreja Unida do Canadá e coordenador internacional do Programa Ecumênico de Acompanhamento às Vítimas da Violência na Colômbia, a abordagem transformadora da leitura da Bíblia na construção de uma teologia da vida teve um impacto duradouro. “Não há realmente palavras suficientes para descrever seu legado acadêmico e educacional. Ele teve o dom e habilidade para relacionar a leitura e o empoderamento do pobre e marginalizado como sujeito da interpretação bíblica. Ferguson disse ainda que Schwantes desenvolveu o “mais rigoroso aparato crítico científico e acadêmico para a interpretação bíblica e teológica”.
Rev. Juan Abelardo Shvindt, ex-secretário geral da Igreja Evangélica do Rio da Prata (IERP), destaca o legado de Schwantes lembrando um significativo episódio relacionado às reflexões sobre o aniversário de 500 anos da chegada dos colonizadores à América Latina, em 1992. O trabalho de Schwantes foi a inspiração bíblica de todo o processo de reflexão continental, particularmente das igrejas membro do Conselho Latino Americano de Igrejas.
“Lembro-me da consulta regional que conduzimos no Parque 17 de Febrero, no Uruguai, com representantes de todas as igrejas da região. Nós fomos encorajados a redescobrir o senso de ser igreja em um continente subjugado no qual as identidades religiosas, culturais e sociais foram constantemente negadas”, disse Schvindt. “A questão desafiadora de Schwantes para o grupo foi: Como uma nova abordagem da leitura da Bíblia pode nos ajudar a repensar nosso próprio significado em um contexto de aparente falta de sentido?”, lembrou-se Schvindt.
A despeito dos sérios problemas de saúde durante os anos finais de sua vida, Schwantes ofereceu um consistente testemunho de força e alegria. Desde agosto de 2002, depois de uma operação para remover um tumor, ele experimentou severas limitações físicas. Casado com Rosileny Alves dos Santos Schwantes, ele tinha três filhas.
Texto co-produzido pela Agência Latinoamericana e Caribenha de Comunicação. Tradução: Suzel Tunes/FaTeo.
Foto: Milton e sua esposa Rosi (arquivo pessoal)
Fonte: http://www.metodista.org.br/conteudo.xhtml?c=11439 em 24/03/2012